Westeros RPG
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[RP] It's hard out here

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Mensagem por Catherina Stark Dom Mar 09, 2014 1:57 am

Dados da RP

Participantes: Rickard Stark e Catherina Stark.
RP: Fechada.
Dia: Manhã, clima úmido e quente.
Aviso: podem conter palavras de baixo calão ao longo da leitura, além de detalhes leves de relações de coito - kakaka, ok, menos. Vevean e Angel não se responsabilizam por eventuais perdas de pregas, lose your minds e eventuais ataques do coração. Leitura +18 requerida. Gratas, e perdoem-nos.


Última edição por Catherina Stark em Sáb Mar 15, 2014 10:52 pm, editado 1 vez(es)
Catherina Stark
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Mensagem por Catherina Stark Dom Mar 09, 2014 1:57 am


I suppose I should tell you what this bitch is thinking

Aquele lugar era um inferno de tão quente! Catherina mal conseguia manter seus vestidos pesados – uma pequena herança para se lembrar do Norte – no corpo sem suar como uma porca. Não aguentava mais Porto Real. Não tinha estômago para olhar o tio de igual para igual, até porque o homem não era um igual dela. Era um verme e precisava ser esmagado. Catherina jamais faria o que ele esperava. Seria como desistir de todos os seus sonhos em detrimento de uma vontade mesquinha, e ela não sacrificaria a sua vida por um mero capricho. Ele queria que os Stark tivessem poder? Porque ele não se casava com uma Lady de bens, então? Não era justo ser ela a única a abdicar do desejo de se tornar uma septã, de servir aos Antigos Deuses, bem como a Casa Stark rezava durante gerações e gerações. Não era justo ele conseguir tudo o que queria e certamente não era justo ele desejar algo dela que não poderia, nem que o próprio pai desejasse, dar. Não se casaria. Não seria usada. Estava decidido, e ela jamais voltaria atrás com a sua palavra, com a sua decisão.

Respirou fundo, sentindo o corselete apertar suas costelas enquanto as aias – todas recomendadas pelo tio, o que significava um pequeno aviso que deveria dizer estou de olho em você – terminavam de amarrá-lo para então pentear seus longos cabelos negros. Acabaria os cortando, cedo ou tarde, quando aceitasse a batina de septã, mas a mãe sempre fora terminantemente contra essa vontade. De certa forma, todos os Stark foram contra a decisão de Catherina, até mesmo Harlon, uma criança ainda. Ninguém entendia que o pai incumbira a ela se tornar uma mulher pura e servidora aos deuses antigos, aqueles com as faces cravadas nas antigas árvores. Estava sozinha na empreitada, e contra os piores inimigos que poderia achar. Quem diria que um dia chamaria todos os Stark de inimigos, huh? Não que fossem, realmente. Eram família, e ela nunca poderia se desfazer do laço que tinha com eles, mas quando eles se interpelavam entre seu objetivo e ela, a situação mudava um pouco de figura.

“Eu acho que está bom, Gretl.”
, parou a aia loira antes que ela terminasse de pentear seu cabelo para pôr a tiara na cabeça de Cat. Detestava usar aqueles apetrechos. Eram ridículos e pareciam prepotentes à primeira vista, como se fosse superior a todos à sua volta. Fechou os olhos, tentando focalizar seus pensamentos para outros assuntos. Pensaria nesse tipo de coisa mais tarde. Estava muito cedo para crises existenciais, e tinha uma certa audiência. Não queria ser motivo de chacota para todos, e principalmente para o tio porque, sejamos sinceros, se desse o espetáculo que estava querendo dar, as aias teriam estória suficiente para contar a Rickard durante a noite inteira, e ela não o daria o gosto de ver sua irritação.

“Mas... Lady Stark. A Mão ficará zangada se não vê-la com seus presentes.”
, retrucara e Catherina apenas meneou com a cabeça. Tinham medo do tio, a tão aclamada Mão do Rei. Eram tolas, de certa forma. Deveriam temer, mais do que a Rickard, a Orys, o proclamado Rei de Westeros. Cat nunca fora uma grande fã dos Baratheon, mas manter a boca fechada sobre suas opiniões contraditórias ao atual reinado faziam parte dos pré-requisitos para se tornar uma septã. Não deveria se meter em assuntos estatais. Simplesmente não tinha coisa alguma a ver com o que faria dentro do septo. "Deixe que eu me resolvo com a Mão, sim?", devolvera, tentando ser o mais gentil possível. Não eram culpadas por estarem aliadas ao crápula chamado Rickard Stark, Catherina sabia exatamente quão persuasivo ele podia ser quando queria. "Prometo que ele não fará mal algum a nenhuma de vocês. Foi minha decisão e não precisam se preocupar com isso.", tentou sorrir, como uma Lady deveria sorrir em situações como aquela, mas tão logo quanto seu sorriso se fez, desvaneceu-se ao escutar as três batidas na porta antes de ser aberta e revelar um homem alto e de olhar gelado, tal qual sua existência.

Cat tratou de aprumar seu rosto, oferecendo ao tio um sorriso irônico antes de ir de encontro a este e abraça-lo tão minimamente quanto possível. Preferia não manter contato com Rickard, nunca se sabia se ele acabaria envenenando as pessoas apenas pelo contato com elas. Era um pensamento estúpido, até porque Catherina já vira muitos se aproximarem de Rickard e viverem para contar uma ou duas estórias, mas a maioria destes não estavam entre seus objetivos e ele; o caso de Cat era exatamente este. Ele a detestava, e ela tinha plena consciência disso, tanto que o sentimento era recíproco. “O que faz aqui tão cedo, Lord Stark?”, perguntou, fazendo uma reverência, como os bons costumes ditavam. “Os assuntos de Westeros não estão o deixando ocupado o suficiente?”, alfinetou-o imperceptivelmente, despedindo-se das aias e deixando apenas os dois a sós dentro do quarto, severamente, vigiado de Lady Stark depois das últimas tentativas de fuga, e sentando-se diante da varanda que dava uma visão especial para uma das baías mais fétidas que Catherina já conhecera.

Ah, Porto Real... Conseguia ser ainda mais nojenta e fedida do que todos os viajantes conseguiam definir em palavras. Fechou os olhos, escutando o som das aves, metros acima de onde estavam. “Veio ver se eu ainda estou intocada na Torre da Mão? Pois bem. Já me viu, agora com sua licença, Lord Stark, eu estava tentando me arrumar. O dia vai ser muito cheio, com as festividades e tudo mais...”, olhara o tio nos olhos antes de se levantar e não saberia dizer o que vira ali. Ira, ódio, desprezo? Deveria refletir o seu próprio olhar. Não se suportavam, e esse era um fato nada excepcional para os dois. Revirou os olhos quando se cansara da pequena disputa dos dois. “Não vai acontecer de novo. Prometo pelos Antigos deuses, Rickard. Eu juro que não vou tentar fugir desse calabouço para tomar um pouco de ar e nem vou encontrar, acidentalmente, com as princesas de Dorne.", bom, acrescentou mentalmente, pelo menos da próxima vez eu vou conseguir, e não tentar, fugir. Ele não poderia impedi-la por muitas vezes mais. Ninguém naquela corte a seguraria na Fortaleza Vermelha, lugar que lhe dava arrepios.

Levantou uma das sobrancelhas para Rickard, esperando que ele lhe desse passagem. "Vamos, eu não tenho o dia inteiro, e acredito que Sor Rickard também não há de ter.", deixou um sorriso esmirrado pintalgar ironicamente seus lábios, claramente induzindo o tio a perder a cabeça para que tivesse, enfim, um motivo concreto para que todos acreditassem que o mais velho era insano e não deveria cuidar de uma adolescente como ela e muito menos ajudar um Rei a governar Westeros.
thanks rapture
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Mensagem por Rickard Stark Seg Mar 17, 2014 7:39 pm

Suas mãos se aproximaram do corpo esguio da jovem serva, sem que a mesma percebesse, a jogando na cama já arrumada. Ela soltou um gritinho quando se viu embaixo do homem, mas seus lábios logo se contorceram em um sorriso sacana. “Acho que não podemos fazer isso, meu Senhor...”, ela sussurrou, enquanto Rickard passeava com as mãos dentro de suas saias, ignorando qualquer temor que a garota pudesse ter. – Eu... Posso tudo – falou, enquanto percorria o corpo da jovem com beijos. “É que sua sobrinha pode nos ver.” – insistiu a serva - “Ontem mesmo a pobre criança andava pelos corredores com as princesas...” - COMO É QUE É? – berrou Rickard, soltando a menina no mesmo instante, com força. Havia sido feito de idiota por uma garota de dezesseis anos? Não era possível! Encarou essa atitude da única forma que poderia: como uma afronta. Catherina havia desobedecido sua ordem expressa de sair de seus aposentos apenas na companhia dele. E ela pagaria. Pagaria caro por isso.

A serva pareceu assustada com a abrupta demonstração de violência, então tentou acalmá-lo, mal sabendo que estaria o deixando mais irritado só por abrir a boca: “Tenho certeza que era ela, meu Senhor. É difícil confundir alguém tão...” – BASTA! É o suficiente. Deixe-me sozinho agora. – gritou, e ela saiu correndo por uma porta. Um jarro voou contra a parede assim que Rickard ficou sozinho; era a única forma de exalar sua raiva, já que não podia espancar a sobrinha. Como ela se atrevia a desafiá-lo? Caminhou de um lado a outro de seu largo aposento. A Torre da Mão era um dos lugares mais aconchegantes da Fortaleza Vermelha, mas, aparentemente, não o mais seguro. Ele havia trancado Catherina em um dos quartos da Torre, com aias a vigiando o tempo todo e dois guardas na porta: o que aparentemente não serviu pra nada. “Bando de incompetentes”, pensou a Mão, irritada.

Se dirigiu a passos duros em direção ao quarto da sobrinha. Por gerações de reis, mulheres não estiveram autorizadas a ocupar aqueles aposentos, mas Orys abrira uma exceção para Rickard depois que ele alegou que a sobrinha necessitava de sua proteção constante em Porto Real. Já se perguntava se não havia sido um erro trazer uma garota tão imatura para desempenhar um papel tão importante em seus planos, mas ela era sua única esperança, no fim das contas.

Não esperou que o anunciassem, escancarando as portas do aposento, sem se importar se ela ainda estava em suas roupas de dormir. Já havia visto mais mulheres sem roupa do que podia contar; uma criança nua não seria um desafio tão grande. Ela o esperava na companhia de uma aia. Sua entrada abrupta despertara a atenção da jovem imediatamente. Ela se aprumou em sua direção, o abraçando tão friamente que ele poderia dizer que aquilo não foi um abraço. Rickard nunca se importou com a má educação da moça, de qualquer forma. Até porque se dependesse dele isso mudaria em breve. Ela tentou mostrar alguma frieza adicional no tom de voz, ao lhe perguntar sobre suas atribuições, ao qual Rickard ignorou completamente. “Estou apenas checando até onde vão os limites de seu quarto” – falou, fingindo analisar o local – “Para o caso de você não saber”. Quando seus olhos captaram os da sobrinha após essas palavras, ele teve certeza de que a mensagem havia sido transmitida. Sabia que não necessitava erguer a voz para intimidar Catherina. Ela já devia ter percebido que ele estava a ponto de matá-la.

As aias foram dispensadas, deixando os dois a sós no aposento. “Veio ver se eu ainda estou intocada na Torre da Mão? Pois bem. Já me viu, agora com sua licença, Lord Stark...” – ele estava ao lado dela antes que ela pudesse perceber. “Pois não estou dando minha licença” – falou, segurando o braço de Catherina com firmeza e com o rosto a poucos centímetros do seu. “Estou cansado de suas brincadeiras. Caso não tenha percebido, não estamos mais em Winterfell” – a ameaça estava implícita em seu tom – “E você já não é mais uma criança”. Se pegou analisando o corpo da jovem: os seios proeminentes, acentuados pelo vestido, os lábios grossos, os olhos desafiadores... Teve vontade de provar tudo aquilo, como podia fazer livremente com qualquer serva da Fortaleza Vermelha, mas aquela mesma garota era a que insistia em desafiá-lo, como se tivesse qualquer tipo de poder sobre ele.

Ele afrouxou o aperto em seu braço quando o tom de Catherina se tornou suplicante, jurando pelos Deuses que não tentaria escapar novamente. Rickard não acreditou em uma palavra que saiu de sua boca, mas sentia-se seguro; não pelas promessas da jovem, mas pelo que ele iria fazer para mantê-la lá. “É claro que você não escapará novamente”, falou, soltando-a completamente e caminhando em direção à lareira. “Até porque... Eu mesmo a vigiarei de agora em diante”. O homem puxou um dos arabescos na lareira, imediatamente liberando a abertura de uma porta na parede. “Essa porta, Catherina, dá acesso direto aos meus aposentos. E vice-versa”, comunicou, sorrindo para a sobrinha, que tinha uma expressão de miséria no rosto. “Será praticamente como se dormíssemos juntos. O que lhe parece?”. Bem, a ele não parecia uma má ideia.
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Mensagem por Catherina Stark Sáb Mar 22, 2014 7:53 pm


I suppose I should tell you what this bitch is thinking

Rickard sempre fora o tipo de homem que detestava ser contrariado, e Catherina sabia muito bem disso, até mesmo porque crescera com aquele pedaço de ser orgulhoso, e até fora apegada a ele – por um curto período de tempo, do qual até hoje ela se enojava em dizer que ocorreu, de fato – por isso imaginara que ele não ficaria muito feliz ao descobrir sobre suas recentes peripécias. Na verdade, estava contando que ele não conhecesse, mas as paredes tinham ouvidos na Fortaleza Vermelha, e quando Catherina encontrara uma das empregadas que mais eram vistas entrando no aposento da Mão na calada da noite – era o que suas aias contavam – ela percebera que seria impossível não ser notada, principalmente porque suas descrições físicas eram, de certa forma, únicas dentro de Porto Real. Uma Stark que se destacava, por assim dizer.

Arfou quando Rickard a tratara com indelicadeza. Não estava acostumada com aquele tipo de gesto, em Winterfell jamais alguém iria levantar a mão para a herdeira, e não seria o tio quem iria fazê-lo na Fortaleza Vermelha. Trincou o maxilar, devolvendo seu olhar enquanto ele falava coisas desnecessárias sobre ela já não ser mais uma criança e não estarem mais em Winterfell. “Oras, obrigada por me esclarecer esse pequeno detalhe. Estava pensando que Winterfell se tornara em um lixão a céu aberto da noite para o dia, esquentara a ponto de fritar os miolos de qualquer pessoa e tornar os homens em verdadeiros selvagens, como aqueles do outro lado da Muralha.”, deixou-se levantar uma das sobrancelhas, em um sinal de pura ironia, olhando do braço, ainda marcado pelos dedos fortes do tio antes de encará-lo, como se estivesse provando seu argumento. Rickard realmente não sabia com quem estava lidando, obviamente. Catherina o destruiria, de dentro para fora. “Sor Stark, acho que está se tornando óbvio demais. Repetitivo demais.”, terminara, praticamente sibilando quando ele se afastara da Stark para checar algo perto da lareira.

Revelara uma passagem secreta depois de alguns segundos de suspense, terminando seu discurso, como se o que falara não tivesse nada demais. “Francamente, Sor Rickard... Rei Orys não lhe dá nada para fazer mesmo? Precisa passar seu tempo me vigiando? Acho que terei que ter uma pequena conversa com o Rei, porque parece que seu trabalho essencial para Westeros não está tomando o seu tempo o suficiente para que pare de se preocupar com assuntos supérfluos.”, cruzara os braços, encarando-o friamente antes de se sentar em uma pequena poltrona acolchoada e começar a terminar de se maquiar, apenas para ter algo para não ter que encarar aquele ser medíocre por mais tempo. Não era obrigada a tal. Onde estava Ayla naquelas horas? Provavelmente passeando por Porto Real sozinha, sem nenhum tipo de cordas a amarrando. Precisava de ao menos algo para tornar sua estadia na Fortaleza em algo um pouco menos monótono. Ficar encarando a baía imunda de Porto Real não lhe parecia uma forma saudável de passar o restante dos seus dias.

Então, simples assim, Rickard comentara algo sobre dormirem juntos, fazendo com que Catherina voltasse seu olhar incisivo para o homem, que mantinha um sorriso safado no rosto. “Você me enoja, e desonra o nome dos Stark, Sor. Oro todos os dias para que acabe morrendo de uma vez, como deveria ter feito há sete anos atrás, mas os antigos deuses não me concederiam tal fortúnio.”, deixou-se suspirar, voltando seu olhar para o espelho desfocado da sua pequena penteadeira. “De qualquer forma, Sor... Não tenho nada a esconder, mas acredito que a recíproca não pode ser verdadeira, obviamente. E não tenho a mínima pretensão de escutar ganidos à noite. Simplesmente perturbaria meu sono, entende?”, levantou uma das sobrancelhas, tentando ser educada, mesmo que o tio não merecesse nem um pingo de sua educação. Negou com a cabeça, como se estivesse tirando pensamentos da sua cabeça. “A quem estou querendo enganar? Você fará isso de propósito a partir de agora, não? Talvez fosse a hora de eu fazer o mesmo.”, blefara, mas obviamente não faria nada. Morreria casta, se possível fosse. Faria de tudo para que nenhum homem a tocasse intimamente.

Levantou-se, terminando de pôr os brincos que o irmão mais velho a dera assim que fora embora de Winterfell, desviando pelo maior período de tempo possível dos olhos gelados do tio. “O sol está a pino, Sor.”, afirmou, olhando pela sacada do quarto bem decorado da Torre da Mão. “Acredito que esteja atrasado para seja lá o que a Mão faça nesse horário.”, soltou um sorriso esperto, reconhecendo a oportunidade de se esgueirar da Torre e achar uma forma de sair daquele calabouço enquanto o tio era bombardeado pelos problemas dos súditos infelizes de Porto Real, bem como os de Westeros, dessa vez um pouco mais discretamente. Rickard, nem que quisesse, poderia vigiá-la por todo o tempo, ou o Rei reclamaria, e ele perderia seu tão amado cargo – amava-o (se é que um homem como o Stark podia amar algo que não a si mesmo), obviamente, porque não deveria fazer coisa alguma durante o tempo e ficava livre para destruir a vida das pessoas como lhe apetecia. Revirou os olhos, ainda olhando para a paisagem, alheia a qualquer movimento do homem, certamente esperando que ele entendesse a deixa e a deixasse sozinha em seu calabouço. Formas de se esgueirar dali eram arquitetadas a todo instante pela mente da Stark, mas tentava manter uma expressão vaga, passando suavemente a escova sobre os longos cabelos.

Depois de alguns minutos sem uma resposta, voltou o olhar novamente para dentro do quarto, imaginando que o tio já tivesse ido, mas para sua surpresa não fora o que acontecera, de fato. “Gosta do que vê?”, levantara o queixo, encarando o homem com superioridade antes de se aprumar novamente e deixar a escova sobre a cama, cruzando os braços, ainda desejando que aquele homem simplesmente desaparecesse da face de Westeros. Não conseguia mais suportar sua companhia, seu cheiro e sua voz grossa – que provavelmente fazia com que muitas ladys se arrepiassem, mas só provocavam calafrios na Stark. Não queria ser trocada como se fosse algum produto valioso em uma barganha, sentia-se suja. Privacidade, Sor. Já ouviu falar de algo parecido com isso? Acredito que preciso de um pouco no momento.”, afirmara, tentando ser cordial, mas falhando terminantemente.

Suas habilidades como dama desvaneciam-se quando se tratava do tio simplesmente porque ele não merecia nem um pouco de respeito por sua parte e nenhum título nobiliárquico ou parentesco com a garota mudaria sua visão sobre Rickard Stark.
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